o grupo

ULISSES LOPES
direção


Companhia das Cenas nasce em 1995 sob a direção de Ulisses Lopes que nasceu e morou em São Paulo por 25 anos e teve sua formação teatral no CPT, Centro de Pesquisa Teatral, com Antunes Filho e com o grupo Boi Voador. Com o Boi Voador, de Ulysses Cruz, o diretor fez apresentações pelo Brasil e conheceu Ribeirão Preto. Resolveu morar em Ribeirão, formou-se em História e fundou a Companhia das Cenas. Além disso, ministrou oficinas culturais no Cândido Portinari em Ribeirão Preto com o nome de “Introdução ao Teatro Contemporâneo” e “Introdução ao Teatro”. Participou de Workshops e oficinas com nomes do teatro brasileiro: Gerald Thomas, Zé Celso, Martinez Correa, Pascoal da Conceição, Samir Yazbek e Cacá Carvalho trabalhando também com ONGs.

Como diretor do Grupo Teatral Companhia das Cenas, Ulisses Lopes começa seu trabalho em Ribeirão Preto em 1994, com o espetáculo “Entropia de Portinari” e também com o espetáculo “In processo” no Projeto “Concertando” no Theatro Pedro II.

No ano seguinte, a Companhia das Cenas estréia o espetáculo “Mito” no subsolo do Teatro Municipal. Este espetáculo baseou-se nos contos de Nelson Rodrigues. Por sua qualidade o grupo é convidado a representar a cidade de Ribeirão Preto no Projeto Mapa Cultural Paulista. O espetáculo ganha a fase regional e vai para São Paulo apresentar-se no Teatro Sérgio Cardoso, ficando entre os finalistas na fase estadual. Logo após, a companhia é convidada para o Festival de Teatro de Rio Preto, um dos festivais mais importantes do país. Em 1996, devido ao sucesso, continuam as apresentações desse espetáculo, inclusive na Mostra de Teatro de Ribeirão Preto.

Em 1998, a Companhia das Cenas renova suas atividades em busca de reciclagem. O Diretor Ulisses Lopes é convidado a trabalhar e desenvolver pesquisas na Universidade de Franca. Ele fica por 10 anos na universidade e realiza as pesquisas em Franca, no entanto reside em Ribeirão Preto.

A Companhia das Cenas retoma suas atividades em 2005, mas precisamente no mês de abril no SESC de Ribeirão Preto com o monólogo “Valsa número 06” com a atriz Amanda Alves. Os convites vão surgindo, e em 2006, o grupo apresenta “Solos de Bandeira” de Manuel Bandeira, “A Hora e a vez de Augusto Matraga” de Guimarães Rosa, além do espetáculo inspirado no conto “Um Apólogo” de Machado de Assis, “A Agulha e Linha”, que ficou em cartaz em agosto de 2006 no Theatro Pedro II.

Em 2007, os trabalhos continuam. O grupo fez temporada com um espetáculo sobre o meio ambiente: “A Cigarra e da Formiga”, no Theatro Pedro II e em seguida é convidado para fazer a leitura dramática do conto “Minha gente” de Guimarães Rosa. O grupo retorna em 2008 ao SESC Ribeirão Preto com a peça “A Rosa do Povo” de Carlos Drummond de Andrade. Em 2008, continuam as apresentações do espetáculo “A Agulha e Linha” de Machado de Assis em um projeto itinerante para crianças em várias escolas públicas e SESIs, além disso começa a montagem da peça “FAN”, que tem como convidado para produção executiva e figurino o estilista Rodrigo Soares. Estreando em março de 2009, “F.A.N.”. um texto argentino de Lilia Tiki Marchesini foi premiado no Mapa Cultural Paulista do mesmo ano.

No mesmo ano, a Companhia é convidada para o projeto “Leituras Dramáticas” com a obra “Vidas Secas” de Graciliano Ramos. Em agosto de 2009 o grupo se apresentou no projeto “Gigantes em Pílulas” com o espetáculo “A Rosa do Povo” de Drummond, no SESC Santo André.

Em 2010 a companhia estréia o espetáculo “No verão, a primavera”, adaptação do romance de Lucília Junqueira de Almeida Prado, que foi homenageada no projeto Tirando de Letra do SESC Ribeirão Preto.

Ainda em 2010 o grupo produziu a Leitura Dramática de “Nova Antologia Poética” de Vinicius de Moraes, que se apresentou no SESC Ribeirão Preto e em diversas escolas públicas da cidade. Em dezembro a companhia estreia no Teatro Municipal de Ribeirão Preto o espetáculo experimental “O Outro Lado Pop”, peça que tem o universo pop da black music e um olhar humorado e delicado sobre a trama criada a partir da morte da pessoa amada.

Em 2011 a Companhia das Cenas já produziu dois espetáculos: “Rainhas Decapitadas”, que reflete as desventuras das rainhas decapitadas Mary Stuart e Maria Antonieta e a Leitura Dramática de “O ator e outros Causos Russos” de Mihkaíl Zóchtchenko e que foi uma das atrações do Tirando de Letra Tatiana Belinky do SESC Ribeirão Preto. Além disso, a companhia ganhou o Prêmio de Incentivo Cultura da cidade de Ribeirão Preto com o projeto “Literatura em Cena”, que aconteceu em agosto de 2011 na periferia de Ribeirão Preto.

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